Resultado consolidado apresenta as principais ações do banco público no combate aos efeitos do coronavírus
O lucro recorrente da CAIXA no primeiro trimestre do ano atingiu a marca de R$ 3,0 bilhões. De acordo com o resultado consolidado, divulgado nesta quinta-feira (21), o retorno sobre ativos totalizou 0,93% e o retorno sobre o patrimônio líquido 14,40%, com um crescimento, em 12 meses, de 0,14 p.p. e de 2,0 p.p., respectivamente.
Os índices divulgados pelo banco apontam que o resultado bruto da intermediação financeira, atingiu R$ 8,6 bilhões. Esse valor representa uma redução de 12,1% no custo de captação em relação ao mesmo período de 2019, refletindo o comportamento da taxa básica de juros e a estratégia de gestão das fontes de recursos.
Atuação da CAIXA para reduzir os impactos do coronavírus
No documento, A CAIXA também destaca as medidas de amparo e socorro aos brasileiros e micro e pequenos empresários durante a pandemia. Entre as principais ações estão o pagamento do auxílio emergencial, que somente na primeira parcela garantiu a entrega de R$ 37,1 bilhões para 52,3 milhões de pessoas com direito ao benefício. Além disso, foram abertas 40,6 milhões de contas poupança digital, o que representa a maior ação de inclusão bancária do Brasil.
O banco também disponibilizou R$ R$ 154 bilhões para a economia. Segundo informações do resultado consolidado, R$ 60 bilhões foram para o capital de giro de micro, pequenas e médias empresas; R$ 43 bilhões direcionados para o crédito imobiliário; R$ 40 bilhões para a compra de carteiras, R$ 6 bilhões para o crédito agrícola e R$ 5 bilhões para crédito às Santas Casas.
A instituição financeira também reduziu as taxas de juros do cheque especial de 4,95% para 2,90% a.m. A CAIXA destaca, ainda, a redução das taxas de juros para a linha de crédito que tem como público alvo os hospitais e entidades filantrópicas que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), que passou a ter taxas de juros mínimas de 0,80% a.m. em operações com prazos de até 60 meses, e de 0,87% a.m. para operações com prazos de 61 a 120 meses.
Ainda no documento, o banco apresenta as ações de apoio à habitação, como o prazo de carência de 180 dias para novos contratos de financiamento, a renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa de até 3 prestações, entre outras medidas.
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