Juntas, as instituições públicas já emprestaram R$ 5 bilhões aos microempresários. Bancos privados ainda não aderiram à modalidade por considerarem o retorno da linha de crédito muito baixo
O limite do Banco do Brasil e da CAIXA no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) pode ser ampliado. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o Ministério da Economia solicitou um estudo focado nas duas instituições públicas que, juntas, já emprestaram mais de R$ 5 bilhões por meio do programa. Os concorrentes privados ainda não começaram a operar a linha de crédito.
Conforme aponta a matéria do Estadão, o orçamento total do Pronampe é de R$ 18,7 bilhões, a partir de R$ 15,9 bilhões que foram aportados em recursos do Tesouro Nacional no Fundo Garantidor de Operações (FGO) para serem utilizados como garantias. Cada banco tem direito a um pedaço desses recursos, que varia conforme o porte das instituições.
“A divisão inicial foi simplista. Foi em torno de 20% para cada um dos cinco grandes bancos. Não faz muito sentido isto. Então, é natural um ajuste”, disse uma fonte do Estadão, que preferiu não ser citada.
Bancos privados como Itaú Unibanco e Bradesco ainda não aderiram à modalidade por considerarem, entre outros pontos, que o retorno da linha de crédito é muito baixo.
Até agora, a CAIXA já liberou R$ 1,84 bilhão em um total de 22,32 mil contratos, de acordo com balanço do banco divulgado na noite da terça-feira (7). Caso o limite das instituições financeiras públicas seja alterado, a fatia para os rivais privados pode se reduzir.
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