Em mesa de negociações, CEE/Caixa discute teletrabalho e banco de horas

Encontro virtual também debateu o custeio das adaptações necessárias ao trabalho remoto

A Comissão Executiva dos Empregados da CAIXA (CEE) se reuniu, na terça-feira (16), por videoconferência, com a diretoria do banco para debater, entre outros assuntos, melhores condições de trabalho aos empregados durante a pandemia, a inclusão dos trabalhadores no Plano Nacional de Imunização (PIN) e questões relacionadas ao home office.

Durante a reunião, a CAIXA fez uma apresentação da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre teletrabalho e banco de horas. Segundo informações da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), já houve conciliação entre itens como a disponibilização de equipamentos e cadeiras em comodato, atenção médica à saúde com avaliação específica, ação educacional sobre trabalho remoto para gestores e empregados e mudança do presencial para o remoto “por iniciativa do empregado”.

Além disso, uma reivindicação dos trabalhadores foi atendida e será possível a marcação do ponto no teletrabalho. Na nova proposta, há a previsão de duas modalidades para o trabalho remoto mediante negociação entre o empregador e o gestor: sem controle da jornada de trabalho ou com controle da jornada de trabalho e banco de horas para compensação em até 12 meses.

Outro destaque é que a CEE/Caixa também reiterou a reivindicação feita na última mesa de negociação de uma ajuda de custo, pois as despesas do teletrabalho não devem ser arcadas pelos trabalhadores e sim custeados pela empresa. Além disso, a Comissão também afirmou ter reivindicado para que durante a pandemia não seja feita destituição de função e/ou rebaixamento.

De acordo com a Contraf-CUT, o banco ficou de avaliar os apontamentos e disponibilizará a minuta do ACT para ser avaliada pelos representantes dos trabalhadores na próxima semana.

Adaptações

O banco também fez uma apresentação sobre as medidas necessárias à conexão remota em “Virtual Private Network (VPN)” da CAIXA e à segurança dos acessos para realização do trabalho através do “Múltiplo Fator de Autenticação (MFA)”. Segundo a CAIXA, a previsão é que as adequações sejam, de fato, imprescindíveis para a realização do trabalho remoto.

Questionada acerca do custo dessas adaptações, a empresa afirmou que estuda a possibilidade de aplicar um reembolso aos empregados dentro do acordo de teletrabalho para que sejam feitas as adequações necessárias.

Falhas nos sistemas da CAIXA, protocolos de prevenção da covid-19 e a mobilidade dos empregados também foram abordados na reunião. Detalhes destes assuntos estão disponíveis no site da Contraf-CUT.

Uma nova reunião virtual será agendada em breve para debater questões pendentes como:

  • Reestruturação;
  • Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
  • Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória);
  • CR444 (PQV);
  • Lives durante horário de atendimento;
  • PSIs (transparência).
  • Fim dos objetivos SMART da VIRED;
  • PSIs (transparência).

Com informações da Contraf-CUT