Conforme apurou o Estadão/Broadcast, os valores ainda não foram fechados, mas a ideia é vender até 30% da companhia na terceira tentativa que fará de listá-la na bolsa
A listagem da Caixa Seguridade na Bolsa de Valores parece já ter data para acontecer. O banco pretende iniciar o processo entre março e abril deste ano, conforme divulgado pelo Estadão/Broadcast. A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) será no Brasil e foi retomada oficialmente na última quinta-feira (27) após ter sido pausada no ano passado por conta da pandemia.
Os valores ainda não foram fechados, mas a ideia da CAIXA, de acordo com o Estadão, é vender até 30% da companhia na terceira tentativa que fará de listá-la na bolsa. Às vésperas do IPO ser congelado, a operação era estimada em R$ 15 bilhões, e o objetivo do banco público era avaliá-la entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões.
Durante um evento do Credit Suisse sobre investimentos na América Latina, o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, afirmou que o banco público já teria demanda de duas vezes o valor da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da sua holding de seguros.
Além da Caixa Seguridade, o banco público tem outros quatro IPOs no radar. O banco digital, o negócio de cartões, a área de gestão de recursos e de loterias.
“Temos cinco operações possíveis, quatro dependem do management. A outra, o de loterias, tem uma questão legal”, explicou Guimarães.
No caso do IPO da Caixa Seguridade, devem ser mantidos os mesmos assessores financeiros já contratados anteriormente, segundo uma fonte que falou em condição de anonimato ao Estadão. A operação está sendo estruturada pelo próprio banco público, ao lado de Morgan Stanley, Bank of America, Itaú BBA, Credit Suisse e Banco do Brasil.
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