Prezados Associados
Informamos que nessa terça (08), houve a segunda rodada de negociações com a CAIXA relativas à Campanha Salarial de 2015. Em Brasília, reuniram-se a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação (CEBNN/CONTEC) com a Comissão da CAIXA. Esta teve a coordenação do Gerente Nacional de Gestão de Pessoas, Jose Isaac Arantes Freitas, e a Comissão CONTEC a coordenação da Diretora de Finanças, Rumiko Tanaka, tendo dentre seus integrantes o Conselheiro Carlos Castro e o Diretor de Negociação Coletiva, Marcos Barcellos, ambos representando a ADVOCEF. Os demais componentes da Comissão CONTEC foram Célio Alencar – SEEB/TO, Eudimar Bandeira – SEEB/AM, Moacir Scheuer Deves – Sindicato dos Bancários de Ijuí/RS, – SEEB/AM, Willian Roberto Louzada – SEEB/GO, Jairo Dantas – Audicaixa, José Murilo M. dos Reis – ANEAC e Ana Cristina Gomes dos Santos – ANEAC.
Nessa segunda rodada de negociações foram discutidas as cláusulas da Pauta de Reivindicações apresentada relativas a saúde do trabalhador, questões sindicais, segurança e isonomia. A CAIXA frustrou novamente a representação dos empregados ao manter a mesma postura de negar qualquer avanço na mesa de negociações, limitando-se a renovar as cláusulas existentes do atual acordo coletivo.
Um dos temas centrais das discussões foi no sentido da extensão do SAÚDE CAIXA aos empregados que se aposentaram por meio do PDV, que é uma reivindicação que busca corrigir uma injustiça cometida pela CAIXA contra esses trabalhadores.
Outro ponto relevante foi no pleito de criação de um Plano Família do Saúde CAIXA, a permitir a inclusão de parentes de primeiro grau hoje não contemplados na cobertura assistencial. A CAIXA se comprometeu a apresentar no GT Saúde Caixa estudo de viabilidade financeira referente a custos, visando à inclusão de cobertura do grupo familiar. Foi cobrada também a utilização do superávit do Saúde Caixa para melhorias no Plano. A Comissão CAIXA posicionou-se também em levar tal negociação para o GT Saúde Caixa. Nas demais reivindicações houve manifestação da empresa somente pela manutenção de cláusulas existentes.
Na cláusula que trata de procedimentos de proteção e atendimento aos empregados, em casos de assalto e seqüestro, foi solicitada pela representação dos empregados a inclusão de explosão de caixa eletrônico da Unidade. A CAIXA se comprometeu a apresentar sua posição na próxima reunião.
Na cláusula que trata de intervalo de descanso de 10 minutos para os empregados que exercem atividades de entrada de dados, a representação dos empregados cobrou da Caixa a implementação de solução tecnológica que desative automaticamente o terminal de CAEx por 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados. Os representantes bancários destacaram que essa cláusula constitui uma ficção explícita, tendo em vista que a maioria dos empregados não exerce esse direito, por pressão da gestão da unidade e pela falta de empregados nas unidades da Caixa. A CAIXA ficou de se posicionar quanto ao pleito na próxima reunião.
Quanto à cláusula que trata da isonomia entre empregados novos e antigos, a CAIXA novamente repetiu a resposta dos anos anteriores: esperam a definição do projeto de lei em andamento no Congresso Nacional, e que não tem autorização do Governo para negociação dessa reivindicação. Ou seja, negou novamente qualquer negociação na cláusula que trata da extensão da licença prêmio e ATS aos empregados contratados pós 1998.
Nova reunião ficou agendada para o dia 15/09, às 9h, no Hotel San Marco, em Brasília – DF.
AVALIAÇÃO:
Novamente não houve qualquer avanço nas negociações com a CAIXA. A contraproposta para as cláusulas econômicas serão apresentadas na Mesa Única de Negociação junto à FENABAN, no próximo dia 17/09, em São Paulo – SP. Por isso, é fundamental que nós, Advogados associados, estejamos mobilizados, participando ativamente das ações, atos e manifestações, e com isso fortalecendo nossas reivindicações. Apenas dessa forma conseguiremos fazer a Empresa avançar nas negociações, com propostas justas e condizentes com o anseio de seus empregados. Por isso, sua participação é fundamental! UNIDOS SOMOS MUITO, MUITO MAIS FORTES!
Diretoria da ADVOCEF
A proposta de isonomia é do PL 6259/2005, o qual conta com parecer do relator pela inadequação orçamentária e financeira de junho/2015. Ainda está pendente de análise do mérito pela Comissão de Finanças e Tributação.